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O Centro Acadêmico dos Estudantes de Saúde coletiva da UFRGS é uma entidade sem fins partidários e lucrativos que tem por objetivo representar os alunos do curso, defendendo os interesses coletivos dos mesmos e promovendo atividades acadêmicas e integradoras em vários âmbitos. Contato: caescufrgs@gmail.com

29 de março de 2011

Para se apropriar...Relatorias

Olá colegas,

abaixo segue algumas relatorias para que possamos nos apropriar das discussões e movimentações nacionais na Saúde Coletiva.

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Relatoria do Pré-ENESC

---Encontro Preparatório para o Encontro Nacional dos Estudantes de Saúde Coletiva---
---Fazenda Águas Limpas (FAL)/UNB --- 16 e 17 de Novembro/2010---

Entidades/Representas de IES (Instituições de Ensino superior) presentes durante o evento:
UNB-Darcy; UNC-FCE; UFBA, UFRJ, UFRGS, UFAC, UFMG

Brasília, 16 de novembro de 2010

Informes:__________________________________________________________
 Pessoal da UNB informa sobre horário de almoço, preço e forma de cobrança da alimentação
 Respeito ao espaço coletivo: evitar sujeira e alimentação no freezer
 Rolos de papel higiênico nos quartos e não no banheiro, para evitar desperdício
 UFRGS trouxe camisas para doar. Possibilidade de irmos todos com a camisa na Va REUNIÃO, na Fiocruz

Pauta 1:___________________________________________________________
Um “estado da arte” de cada curso de graduação em saúde coletiva realizado pelos estudantes
No momento estavam presentes representantes das seguintes IES: UNB-FCE, UFAC, UFBA, UFMG, UFRJ, UFRGS. Os representas fazem suas apresentações conforme combinado anteriormente. Fica combinado a montagem de um banco com as informações todas apresentadas.

Discussão
 É levantada a idéia de discutirmos propostas de como diminuir a evasão, já que foi um problema levantado por quase todas as apresentações;
 UFRJ cita que o incentivo à participação em pesquisa extensão mostrou-se uma forma de redução da evasão e envolvimento com o curso;
 UFMG propõe a realização de palestras, divulgação dentro da própria universidade e cita que montou-se uma jornada para mostrar o que é o curso;
 É levanta que a divulgação eletrônica é sempre um meio importante;
 Elogio ao site da UFRGS;
 São expostos outros meios de comunicação que podem ser utilizados e que devemos trabalhar;
 É citada a semana de extensão da UnB, que abriu espaço para um stand do curso fazer essa divulgação dos cursos da universidade;
 UFRJ cita a formação de uma comissão de divulgação do curso em colégios e cursos do ensino médio, em que vão sempre um professor e um estudante no mínimo para apresentar o curso;
 UFBA ressalta a recepção às novas turmas que foi realizada, mas destaca que muitos não compareceram a nenhuma aula por diversos motivos, inclusive alegando não saber o que é o curso, por isso acredita-se que a divulgação deve ser feita no que diz respeito a mostrar para onde vai, para que serve a saúde coletiva;
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 UnB expõe a importância do diálogo com sanitaristas que esta acontecendo no início dos semestres e a possibilidade de fazer esse tipo de evento pelas universidades com os professores;
 UFBA também acha importante tratar das expectativas quanto à concepção de sanitarista;
 UFRGS: fala sobre a importância da divulgação ser bem feita e sobre o modelo de tutorias;
 UFAC: expõe o problema de desconhecimento do curso e as experiências do Acre quanto a isso.
Encaminhamentos
 Estratégias de redução de evasão: recepção dos calouros, estímulo a pesquisa e extensão, tutoria e redes de palestras;
 Estratégia para divulgação dos cursos: internet – movimento para criação de sites, blogs – folders, palestras nos colégios, stands em eventos.

Pauta 2:___________________________________________________________
Discussão Movimento estudantil em Saúde Coletiva: o quê e por quê?
 Apresentação do ponto: temos um movimento orgânico já organizado e já temos união de forças;
 Foi discutida a necessidade de uma entidade mais formalizada, mas com esforços de que seja apartidária, não seja corporativista e seja o mais plural possível;
 Foi cogitada a possibilidade de criar uma executiva nacional, mas considerou-se o Pré como um espaço de discussão muito antecipado para tomar essa decisão;
 Foi debatido brevemente sobre a possibilidade de reconhecer ou não a UNE como entidade representativa dos estudantes nacionalmente, mas também foram citadas outras entidades;
 Foi debatido brevemente sobre o papel de representação dos estudantes da graduação em saúde coletiva e afins, de defender bandeiras semelhantes específicas e enfrentar entraves semelhantes;
 Sabe-se que as executivas de curso são disputadas por partidos e movimentos sociais, por isso, algumas falas levantaram a necessidade de reinventar formatos, desconstruir modelos, de inovar, ter criatividade na organização que será criada;
 A delegação da UFRJ apresenta uma proposta para momento de transição (enquanto não tiver uma entidade, grupo, organização criada): coordenadorias prévias de estrutura e finanças, para discussão de currículos e para discussão de empregabilidade;
 A delegação da UFBA apresenta uma proposta para momento de transição: implantar uma comissão gestora, com algumas comissões, para defesa de algumas bandeiras que seriam tiradas do Pré;
 Foi levantada a importância do reconhecimento de que o curso é uma demanda nacional;
 Proposta da UNB-FCE também é uma comissão pró-tempore, que saia Pré com um plano de trabalho já estruturado;
 UFRGS pensa que não deveríamos sair do Pré com uma entidade ou embrião, concordando que seria precipitado e que temos criticas a elas que já estão postas;
 Discussão prévia do porquê estávamos realizando o Pré;
 Surge a proposta de que a comissão não seja engessada e que apresente uma proposta no ENESC de organização, entidade, nacional;
 Foi ressaltado que os estudantes presentes no Pré representavam diversos outros e que, portanto, não poderíamos sair do Pré com estrutura fechada;
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 Foram lembrados ainda diversos estudantes que não puderam estar presentes que constroem este coletivo (galera da UFRN, da UFPR, da UFMT, entre outros) e ainda aqueles que ainda não conseguimos agregar;
 Diversas falas levantaram que este é o momento de militarmos, de mostrar quem somos, de sonharmos, planejarmos o que queremos, mas com ressalvas de não esquecermos nossas reais condições e limitações;
 Discussão do porquê:
o Situação de saúde da população;
o Citado o diálogo com as outras áreas e profissões da saúde e a saúde coletiva;
o Citado o “modelo” Brasília de concentração do poder e produção da pobreza no entorno;
o Quem somos nós? Galera que estuda, que tem interface com diversas outras áreas do conhecimento, galera que milita, que acredita no SUS, que acredita na melhoria da saúde da população;
o Sair daqui com uma resposta para a gente e para a sociedade, na idéia de mostrar mesmo que temos um movimento organizado;
o Citadas a Interdiciplinaridade e intersetorialidade como princípios;
 Discussão do como:
o Foi discutido quantas pessoas por curso deveriam estar na nacional;
o Foi defendido que abrir para mais do que 1 pessoa por curso participar dessa organização abre a possibilidade de que o andamento seja mais efetivo, já que a comunicação pode ser feita por mais de uma pessoa;
o Foi defendida a necessidade de garantir que os debates sejam levados para discussão nas bases, mas também garantindo que o CA esteja participando da discussão;
 Discussão dos pontos prioritários.
Encaminhamentos
 Será criada uma comissão Pró-tempore para organizar o movimento nacional, até o ENESC;
 Nessa comissão estarão presentes de 1 a 3 estudantes de cada curso, que serão eleitos da forma mais plural e participativa possível com suas bases (todos os estudantes do curso devem ser elegíveis e devem estar informados sobre a eleição para essa comissão e seus objetivos);
 Os nomes para a comissão nacional de cada curso deverão ser indicados até o dia 01/12/2010, por email, na lista Nacional;
 O CASCo-UFRJ fica responsável por juntar todas as indicações;
 Atribuições dessa comissão nacional:
o Não é atribuição exclusiva a essa comissão a organização do ENESC, embora deva dar apoio à comissão organizadora;
o Organizar debates e definir diretrizes do posicionamento do nosso movimento nacional de forma ser o mais plural e participativa, respondendo a todas as demandas de discussão que se apresentarem até o ENESC;
o Apresentará no ENESC uma proposta de organização Nacional.

Brasília, 17 de novembro de 2010

Informes___________________________________________________________
 Inversão de pauta por demanda da UNB, já que os estudantes não foram liberados das aulas pelos professores;
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 Informes sobre alimentação.

Pauta 4____________________________________________________________
Discussão “Objetivos e temas do ENESC”
 Foi discutido brevemente que grande parte das grades curriculares dos cursos já demandam ajuste, sendo que algumas já estão sendo ajustadas;
 Foi citada a necessidade de que no ENESC conste em pauta a nossa Entidade de representação nacional e apresentação da proposta da comissão nacional;
 Foi proposta a discussão sobre Papel do estudantes de graduação em SC, papel social, o porquê de nossa formação. Também foi sugerido um debate sobre “Avanços e desafios dos futuros formandos na graduação em SC”;
 Foi lançada a urgência em discutir Mercado de trabalho e o que a sociedade precisa e espera de nós.Também foi brevemente conversado sobre Concursos públicos viáveis;
 Foi questionado : “Mas o que é sanitarista?” e brevemente citada a multi/trans/indisciplinaridade;
 Sobre mobilidade acadêmica foi discutido a necessidade de estímulo institucional e foi lembrado que isso já é uma recomendação da IVa REUNIÃO NACIONAL SOBRE OS CURSOS DE GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA. Também foi lembrado que hj já é factível fazer intercâmbio eliminando os créditos de eletivas, mas a eliminação de disciplinas obrigatórias não é viável;
 Foi levantado brevemente a possibilidade criar ou não referencial teórico. Foi citada sua importância e sua relevância, mas também a importância da diversidade contemplando as diversidades regionais e não fechando nos “caixotes”;
 Esforço de trazer os outros cursos, até para saber eles quererão participar do nosso movimento estudantil organizado.

Encaminhamentos
1)Que a comissão nacional seja responsável pelo estabelecimento dos prazos e metodologias
2)Define-se a princípio como temáticas/pontos do ENESC:
 TRABALHO: Mercado de Trabalho (Potenciais; Concurso público; Regulação do mercado: debate preliminar; Habilidades e Identidade profissional);
 SOCIEDADE: Demandas sociais e controle social; Participação nos fóruns que nosso mov. terá ou poderá participar;
 EDUCAÇÃO: Semelhanças e diferenças dos currículos, referencial teórico; Mobilidade acadêmica; Convergência de nomenclatura;
3)Fica decidido que no fórum terá apresentação dos trabalhos e proposta da comissão nacional sobre nossa entidade de representação nacional;
4)Também fica decidido que antes do ENESC (de forma que já possam ser utilizados no evento) terá a escolha do símbolo e frase no seguinte esquema:
 Votação por curso;
 Inscrição deve conter justificativa , tentando contemplar a heterogeneidade de cursos;
 Podem inscrever propostas qualquer acadêmico dos cursos de saúde coletiva e afins;
 As inscrições são de frase e/ou símbolo;
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5) Ficam decididos como OBJETIVOS do ENESC:
 Geral: Fortalecer o mov. nacional estudantil da graduação em Saúde Coletiva e afins a partir da discussão sobre trabalho, educação e sociedade
 Específicos:
o Instituir uma organização Nacional do curso de graduação em SC;
o Discutir o mercado de trabalho e suas interfaces com a graduação em SC;
o Discussão das questões referentes à educação em SC;
o Discussão das questões referentes à sociedade e sua interface com o papel de egresso.

Pauta 5____________________________________________________________
Discussão “Posicionamento discente para o Fórum de Coordenadores de Graduação em SC”
 Leitura da programação da Va REUNIÃO NACIONAL DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA e da relatoria da IVa REUNIÃO NACIONAL DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA;
 Foi realizada grande discussão sobre Linhas de formação;
 Debate caloroso sobre Primeiros socorros e Assistência no currículo ou como competência da graduação em SC, já que na relatoria da IVa REUNIÃO consta como uma habilidade de um dos cursos;
 Nos cursos com foco em Gestão, a exemplo da UFMG, não faria sentido primeiros socorros como linha de formação;
 Debate sobre as disciplinas biológicas;
 Debate sobre as Práticas e o respeito às diversidades por instituição;
 Foi citada e discutida brevemente sobre a disciplina e/ou abordagem no curso da demografia e da Assistência Farmacêutica;
 Discussão sobre o SUS como único mercado potencial de trabalho dos egressos: sim ou não?;
 Foi debatida a integração Academia/Serviço e a integração Graduação/Pós;
 Também foi discutido o Intercâmbio/Mobilidade acadêmica;
 Nomenclatura: lembrar que já está como indicativo da IV REUNIÃO NACIONAL que a convergência seja para Saúde Coletiva
 O coletivo não tem informações suficientes sobre se a titulação “bacharel em Saúde Coletiva” é o mesmo que “sanitarista”.

Encaminhamentos
 Disciplinas biológicas são importantes, mas não são competências;
 As disciplinas biológicas devem ser direcionadas para o objetivo do curso, portanto não devem ser ofertadas com mesmo conteúdo programático e ementário dos outros cursos da saúde;
 Retirar “prestar primeiros socorros às vítimas de acidentes ou de mal súbito”, já que entendemos que não é uma prática do egresso;
 Campos de prática: setor público; setor privado; SMS; SES; MS; Instituições reguladoras; terceiro setor (escolas, ONGs, sindicatos...); incentivo à participação em pesquisas e projetos de extensão;
 Interface maior das coordenações e comissões da graduação com as coordenações e comissões da pós, levando em consideração que a primeira turma já se forma em 1 ano e meio e que ainda não se prevê mudança nos currículos das pós;
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 Criação de comissão no fórum de coordenadores para revisão dos Projetos Políticos Pedagógicos e apoio às criações dos cursos novos;
 Garantir a realização da Reunião Nacional semestralmente, sendo a próxima no primeiro semestre de 2011;
 Formalizar já para o primeiro período de 2011 a mobilidade/intercâmbio acadêmico;
 Garantir a integração Serviço/Academia, inclusive com participação nas câmaras de curso;
 Manteremos posicionamento de acordo com indicativo de convergência para “Saúde Coletiva”;
 O coletivo sente necessidade de mais informações sobre titulação, mas reconhece que a titulação de “sanitarista” ou “bacharel em saúde coletiva”, se forem sinônimos, é a melhor denominação. Também reconhece a necessidade de discutir as particularidades (outras ênfases);
Perfil do Egresso
 Analisar o perfil do egresso que está no projeto político pedagógico de cada curso, procurando semelhanças e diferenças;
 Acreditamos que essa discussão será feita mais profunda após a instituição do referencial.

Pauta 3____________________________________________________________
Discussão “Reunião preparatória para a organização do ENESC”

 Antes da apresentação, houve uma justificativa do CASCo UNB-FCE para a retirada da proposta: não tiveram nenhum tipo de apoio institucional nem para a realização do Pré, situação que, mantida, inviabilizaria a organização do ENESC;
 Apresentação da proposta da UFRJ para sediar o ENESC;
 Foi discutido que os principais aspectos a serem garantidos são comida e alojamento(albergues ficam caros) e a possibilidade de fazer controle com fichas da alimentação;
 Foi discutida a necessidade de realizar o encontro em 4 dias;
 Foi discutida, em cima da proposta da UFRJ, sobre os possíveis locais para realizar as reuniões no Pré: Auditórios, anfiteatros, tendas;
 Foi levantada a necessidade de Pesquisa de preço previamente das passagens para o pessoal do Acre, que provavelmente terá o maior custo com deslocamento;
 Possibilidade de cada CA fazer livro-ouro para custear parte das passagens dos estudantes ou quaisquer outros custos emergentes;
 No debate sobre as datas foi lembrado que as Conferências municipais serão de março a maio;
 Foi realizado debate sobre Quem participa do ENESC: o encontro será restrito aos estudantes de graduação ou não? Foi criticada a restrição às pós e proposto que o encontro seja de estudantes de SC;
 Também foi destacado que o que temos nesse momento é apenas articulação com graduação, que já está fraca, a exemplo da articulação com as privadas.

Encaminhamentos
 Terá na organização um campeonato de esportes;
 Fica decidido que o ENESC será realizado de 20 a 24 de abril, na UFRJ;
 Fica decidido que o encontro é dos estudantes de graduação, mas no nome não constará a graduação (apenas na frase de chamada);
 Empate sobre a participação ou não das pós no encontro. Fica decidido que o debate será levado para os cursos e a comissão nacional responsabiliza-se por unificar os debates e divulgar o posicionamento;
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 O valor da inscrição terá teto máximo de 70 reais, incluída a alimentação;
 A divulgação do ENESC fica a critério da coENESC e não da comissão nacional;
 Fica decidido que compõem a coENESC 4 representantes da UFRJ e mais um representante por estado e distrito. 12 pessoas da comissão organizadora (4 RJ e 8 diversos), com a garantia de que o número de 12 será respeitado, mesmo que algum curso se abstenha em compor a coENESC;
 A data prazo para indicação dos nomes para ambas as comissões é dia 01 de dezembro.

Brasília, 18 de Novembro de 2010

Assembléia_________________________________________________________
 Leitura e aprovação da Moção de Apoio aos estudantes de Saúde Coletiva para leitura na Plenária final da V REUNIÃO (...);
 Inicia-se a discussão sobre alguns pontos do primeiro dia do da V REUNIÃO;
 Estudantes da UFMG declaram que irão se abster na discussão sobre convergência de nomenclatura, a partir do entendimento que estão aqui como representantes e qualquer posicionamento não seria legitimo enquanto representativo de todos os estudantes;
 Foi citada pela UFAC que a discussão sobre convergência de nomenclatura,
 , titulação (...) já se estende por algum tempo e que talvez já esteja atrasada;
 Inúmeras falas no sentido de reforçar a importância de a UFMG não se dissociar do nosso coletivo, inclusive ressaltando a participação no ENESC;
 Foi ressaltada, a exemplo do debate com a UFMG, a nossa grande responsabilidade em ampliar o debate com os outros estudantes dos outros cursos, inclusive inserindo-os no debate;
 Fica recomendado que não seja excluído do nosso movimento nenhum dos cursos afins ou sub-áreas ao Campo da Saúde Coletiva;
 Foi louvada a colocação de urgência pelos estudantes da UFAC na plenária;
 Foi informado que a titulação “bacharel em saúde coletiva” é sinônima de “sanitarista”, a exemplo da titulação “bacharel em direito” e “advogado”;
 Foi colocado que pode ser precipitado colocar a discussão sobre referencial/perfil do egresso na plenária final do fórum, mas entende-se a necessidade de criar um banco com os currículos e informações gerais de todos os cursos. Isso pode ser uma tarefa para possível comissão do fórum;
 Foi lida a carta enviada por alguns estudantes de da UFPR e a partir dela ressaltada a importância de levarmos amanhã a problemática da falta de apoio institucional;
 Foi citada a problemática da relação do curso de graduação em SC da UFBA com o BI do REUNI, que um dos enfoques é Saúde Coletiva;
 Foi discutido brevemente o caráter do fórum: ampliado ou não?.

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Vª REUNIÃO NACIONAL DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
Iª REUNIÃO DO FÓRUM DE COORDENADORES DE GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
18 e 19 de novembro de 2010

Faculdade de Ceilândia – Universidade de Brasília
QNN 14 – Área Especial – Ceilândia Sul – Brasília/DF

APRESENTAÇÃO

A discussão sobre a necessidade e a oportunidade da oferta de cursos de graduação na área da Saúde Coletiva para a formação de sanitaristas no âmbito do bacharelado ganhou expressão nacional com a abertura, a partir de 2008, dessa modalidade educativa em 11 Instituições Federais de Educação Superior – IFES, incluídas as mais conceituadas ou tradicionais universidades brasileiras, e representadas todas as regiões geopolíticas do País. Em 2008 foram realizadas 3 reuniões nacionais dos cursos de graduação em saúde coletiva, em Belo Horizonte, Salvador e Porto Alegre. Em 2009 foi realizada a IVª Reunião Nacional no interior do IXº Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva – Abrascão, em Recife. Neste Congresso a Associação Brasileira de Pós- Graduação em Saúde Coletiva – Abrasco assumiu o compromisso com estes cursos de criar, na sua estrutura de gestão, o Fórum de Graduação em Saúde Coletiva, capaz de congregar docentes e discentes, composto por um Fórum de Coordenadores, com representação estudantil, e um Fórum Ampliado, com representação de gestores do Sistema Único de Saúde, de gestores de setores complementares da saúde nas políticas públicas e de movimentos sociais interessados na condução das políticas e sistemas de saúde.

A despeito da oferta simultânea dos cursos, não se verifica identidade unitária em suas propostas, nem convergência de denominação e nem unidade direcional em suas linhas de formação. As reuniões realizadas em Belo Horizonte, Salvador e Porto Alegre contaram com a participação de docentes de cursos aprovados à implantação ou sob essa intenção. A reunião de Recife contou com tal perfil de docentes, mas, também, com os coordenadores e alunos dos cursos já implantados. Em 2010 já são 14 IFES, 02 universidades estaduais, 1 universidade comunitária e 4 universidades privadas com curso de graduação na área, implantados ou em implantação, de bacharelado (duração de 4 anos) ou superior tecnológico (duração de 2 ou 3 anos), em 1 ou 2 campi, com as mesmas ou diferentes Linhas de Formação. A formação de graduação em Saúde Coletiva tem sido debatida e consensos provisórios têm sido construídos na direção da elaboração de um referencia de currículo que possam orientar e consolidar uma unidade nessa nova graduação da área de ciências da saúde, única área na tabela de áreas do conhecimento em ciências da saúde que não
apresentava a formação profissional no âmbito da graduação. Para responder ao desafio de qualificar essa formação profissional, a direção da Abrasco designou, em seu Iº Congresso Brasileiro de Política, Planejamento e Gestão em Saúde, realizado em Salvador, em agosto de 2010, a coordenação pró-tempore do Fórum de Graduação em Saúde Coletiva, cuja tarefa é conduzir o processo de composição do Fórum de Coordenadores. Essa coordenação pró-tempore foi composta pela representação das Universidades Federais da Bahia, Prof. Eduardo Mota – diretor do Instituto de Saúde Coletiva (ISC/UFBA); do Rio de Janeiro, Prof. Roberto de Andrade Medronho – diretor do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva (IESC/UFRJ; e do Rio Grande do Sul, Prof. Ricardo Burg Ceccim – coordenador substituto da Comissão de Graduação em Saúde Coletiva (ComGrad COL), e representação do movimento estudantil, acadêmica Bianca Borges, da UFRJ.

Neste momento, se faz premente a realização da Vª Reunião Nacional da Graduação em Saúde Coletiva e da Iª Reunião do Fórum de Coordenadores de Graduação em Saúde Coletiva, dando desdobramento às acumulações antecedentes e investimento organizativo às decisões recentes.

PARTICIPANTES
Coordenadores, docentes e discentes dos cursos de graduação na área de Saúde Coletiva, implantados ou em implantação; representantes das Comissões Disciplinares e Grupos Temáticos da Abrasco; representantes dos Ministérios da Educação, da Saúde, da Ciência & Tecnologia e do Trabalho; dos Conselhos Nacionais de Educação e de Saúde; dos Conselhos Nacionais de Secretários Estaduais e Municipais de Saúde; e Movimentos Sociais em Saúde.

OBJETIVOS
· Dar continuidade às discussões relativas à graduação na área da Saúde Coletiva, socializando as
acumulações de 2008 a 2010;
· conhecer o conjunto de coordenadores de curso de graduação em Saúde Coletiva;
· conhecer a organização estudantil nacional e por curso;
· discutir empregabilidade & formação profissional, referencial de curso & linhas de formação, e
cenários de prática & estágios curriculares, tendo em vista configurar um mínimo de unidade
entre práticas e desafios;
· construir uma agenda de trabalho para o Fórum de Coordenadores de Graduação em Saúde
Coletiva.

PROGRAMAÇÃO
DIA HORÁRIO ATIVIDADE
18/11/2010
08:30h às
9:30h
Abertura
· Reitor da Universidade de Brasília: José Geraldo de Sousa Júnior
· Presidente da Abrasco: Luiz Augusto Facchini
· Diretora da Faculdade de Ceilândia/UnB: Diana Lúcia Moura Pinho
· Diretor da Faculdade de Ciências da Saúde/UnB: Francisco de Assis
9:30h às
12:30h
Mesa-redonda: Saúde Coletiva – interdisciplinaridade e formação
profissional
· UnB
· UFBA
· UFRJ
· UFRGS
13:30h às
15:30h
Trabalho em Grupos (grupo até 15 participantes)
· Empregabilidade e profissão
· Referencial de Curso e Linhas de Formação
15:30h às
17:30h
Plenária
· Apresentação dos relatórios dos Trabalhos em Grupo
· Debatedores convidados: Conselho Nacional de Secretários de Saúde
(Conass), Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde
(Conasems), Ministério da Saúde, Ministério da Educação, Conselho
Nacional de Educação (CNE), Ministério do Trabalho e Conselho
Nacional de Saúde.
Encaminhamentos
18:00h às
20:00h
Reunião da coordenação pró-tempore do Fórum de Coordenadores de
Graduação em Saúde Coletiva
19/11/2010
08:30h às
11:00h
Trabalho em grupo (grupo até 15 participantes)
· Cenários de Prática e Estágio Curricular
Reunião do Fórum de Coordenadores
11:00h às
12:30h
Plenária
· Apresentação do relatório do Trabalho em Grupo
· Debatedores convidados: Conselho Nacional de Secretários de Saúde
(Conass), Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde
(Conasems), Ministério da Saúde, Ministério da Educação, Conselho
Nacional de Educação (CNE), Ministério do Trabalho e Conselho
Nacional de Saúde.
Encaminhamentos
13:30h às
16:30h
Plenária
· Apresentação da proposta de agenda do Fórum de Coordenadores
· Debate com docentes e discentes (agenda do Fórum de Graduação
para 2011)
Agenda Política
· Construção de Recomendações aos Reitores, ao MEC, ao CNE, ao CNS
e aos gestores do SUS
· Associativismo à Abrasco (Campanha de Sócios)
Encaminhamentos


CERTIFICADOS
Serão fornecidos, pela Abrasco, certificados para todos os participantes.

ESTRATÉGIAS ORGANIZATIVAS
· Serão enviados, pela atual Articulação Nacional dos Cursos de Graduação em Saúde Coletiva, para cada coordenação de curso e cada coordenação de diretório/centro acadêmico os documentos de memória e acumulação prévia de tal Articulação. Essa remessa somente será feita para os endereços fornecidos pela coordenação de curso ou diretório/centro acadêmico, assim identificado.
· Espera-se que cada curso e cada diretório/centro acadêmico realize o debate prévio de conteúdo dessa agenda proposta, remetendo à coordenação pró-tempore um roteiro sugestivo ou mesmo documentos de base para subsidiar os Trabalhos em Grupo.
· Cada curso e cada diretório/centro acadêmico deverá informar à coordenação pró-tempore, impreterivelmente, até o dia 27/10/2010, a nominata de seus representantes para as providências de gestão local da Reunião, bem como suas necessidades para a participação.
· A Abrasco e a UnB envidarão esforços de apoio para deslocamento, traslados e hospedagem, entretanto não está anunciada a garantia prévia desse suporte, solicitando-se de cada curso e cada diretório/centro acadêmico suas próprias providências.

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Relatoria preparatória para o I Fórum de Coordenadores de Saúde Coletiva, que ocorreu em agosto de 2010 em Salvador, escrita pela representante nacional Bianca Borges (UFRJ).

"Olá pessoal,

Bem, como ficou combinado, estou enviando a relatoria do I Fórum de Coordenadores
no qual sou, por enquanto, a representação estudantil. O objetivo principal dessa reunião
foi montar a agenda desse fórum.
O encontro foi tranquilo e, como foi feito, eles não propuseram uma Agenda fechada
mas sim uma proposta de Agenda que foi exposta na reunião aberta para qualquer tipo
de encaminhamento.
A presença da ABRASCO foi concretizada com a participação do Carlos (secretário
executivo da ABRASCO) o que foi muito bom para realmente desvincular o
entrelaçamento com o Fórum de Educação e Saúde da Abrasco.
Relatoria: Reunião do Fórum de coordenadores
• Em primeiro lugar falar que o Fórum Ampliado (com a participação de discente,
docentes, coordenadores e quem quiser) é a 'Reunião Aberta' e que os próximos
encontros serão nos mesmos moldes desse: Reunião aberta (fórum ampliado) +
fórum de coordenadores.
• Inserir mesas e/ou oficinas nos congressos da ABRASCO para ensinar ao
docente como ensinar aos alunos de graduação Discussão de conteúdo, sem
pensar na padronização de formas de ensino. Essa é uma estratégia que foi
utilizada pela pós graduação e, segundo, o Motta (UFBA) funcionou muito bem.
• Criar um banco de dados sobre os cursos de graduação em SC e colocá-lo
disponível no site da ABRASCO. No site deveria incluir também um link os
PPP.
• Fórum (ou momento de discussão) que reúna os coordenadores de pósgraduação
e graduação em saúde coletiva para a interlocução entre essas
instâncias. Foi consensualizado que a pós-graduação em SC terá que mudar e,
provavelmente, o nível irá subir. Porém será uma mudança gradativa.
• Iniciar o processo de discussão sobre a regulamentação da profissão ‘sanitarista’.
Criar esse debate dentro do fórum aberto e dos coordenadores já que há
divergências. A idéia é se aprofundar sobre o tema. Queremos ou não
regulamentar??? Criar uma agenda de Debates.
• Paralela a discussão sobre a regulamentação da profissão 'sanitarista', teve-se a
discussão sobre o reconhecimento social da profissão (principalmente pelo CNS)
e a legitimação do diploma. Esse tipo de reconhecimento foi visto como urgente
e, para tal, foi montada uma agenda que está no final. Lembrei também a
importância de nos articularmos para a 14a Conferencia Nacional de Saúde que
irá ocorrer ano que vem em BSB - novembro.
• Foi consensualizado a importância de Consolidar a ABRASCO como
interlocutora/mediadora junto a instituições/serviços (CONAS, CONASEMS,
MP, CNS, CNE...)
• Foi levantada a idéia de criarmos um Boletim (virtual ou não) que sumarize as
articulações realizadas pelo fórum.
• Necessidade de se Criar uma comissão de trabalho e emprego e deixar essa
discussão sempre presente nos momentos de encontro do fórum.
• Lembrei a importância de criarmos uma possível Comissão de mapeamento dos
PPP que exponha semelhanças e diferenças entre os cursos. Afinal futuras
universidades que queiram criar o curso precisam de uma base e, em todos os
nossos encontros, ficamos repetindo sempre as mesmas coisas. Informações que
já poderiam está unidas e disponibilizadas para todos.
• Buscar os dados levantados pela pesquisa do grupo de Educação e Saúde da
ABRASCO. O Marcello da UFBA estava presente representando o grupo.
OBS.: A pesquisa irá continuar. Ganhou novo financiamento.
• A possibilidade de abrir concurso público para SANITARISTA existe, mas
precisamos da legitimação do diploma e que o edital do concurso diga que os
graduando em SC podem fazer sem ter registro em algum conselho.
• Ficou fichado que em todos os congressos da ABRASCO irá ocorrer o Fórum de
Coordenadores/Reunião aberta. Portanto o próximo em contro será em abril em
SP, na USP, só falta fechar a data certinho.
• Como foi mencionado no congresso de Planejamento, Política e Gestão a
ABRASCO estará revendo o seu estatuto e o Carlos (secretário – ABRASCO)
frisou que seria muito importante que o coletivo da graduação enviasse
sugestões. Essa mudança de estatuto irá ocorrer durante o ano de 2011,
iniciando-se no congresso de ciencias sociais, através de uma oficina aberta a
todos, e, terminando, no congresso de Epidemio em novembro. Levantamos
alguns ponto que já devem ser discutidos em cada localidade:
- A possibilidade dos estudantes poderem se associar a um preço ACESSÍVEL.
- A Mudança de nomenclatura da ABRASCO, retirando a palavra 'pós'
- A consolidação da ABRASCO como Mediadora junto a instituições e organizações
(CNS, CONAS, CONASEMS...)
- Constituição da ABRASCO, votação Como será?
- Revista: Temática sobre graduação → Terá??? Como será???
- ABRASCO como associação de ensino e pesquisa e não profissional ???
• Foi levantada também a importância da discussão sindical ser feita agora e ir,
gradativamente, crescendo assim que a primeira turma for formada.
• Reforçar a participação da graduação no PET SAÚDE.
• Trazer os cursos tecnológicos para conversar.
• Próximo encontro do fórum: ABRIL 2011 - Congresso
• Delimitar as principais atividades do Grupo:
OBS.: Irei listar algumas metas que já foram traçadas. Temos os responsáveis,
mas é muito importante a participação estudantil local em cada uma delas.
- Mota comprometeu-se a fazer uma reunião com o CONAS e CONASEMS até
março/2011 na Bahia ou em BSB. → Bem se for na Bahia algum estudante de lá pode
participar se for em BSB a mesma coisa. O importante é ficarmos no pé deles para que
os prazos sejam cumpridos.
- Ricardo entra em contato com o CNE até março 2011.--> Caso o pessoal da UFRGS
possa lembrá-lo será bom
- Medronho entra em contato com CNS até março 2011 → Pessoal do RJ vai ficar na
cola e participar tbm da reunião.
- Medronho e Bianca → Reunião com a ABRASCO para vê as questões de banco de
dados e etc até janeiro de 2011 no RJ. -
- Mota e/ou Marcelo (UFBA) falar com a Lenir sobre a mesa de graduação no
congresso de ciências sociais
OBS.: Todas essas reuniões serão em nome do Fórum!!! Para que em em abril/2011 já
se tenha tbm um encaminhamento.
• Sobre a coordenação do fórum: No momento é Mota, Medronho, Ceccim mais
um discente. Contudo, foi reforçado que essa representação é transitória e que o
fórum já tem liberdade para pensar em seu mecanismo de organização
COLEGIADO DIRETOR??? TEREMOS ELEIÇÕES???"

Bianca Borges - UFRJ

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